Página no Facebook, Senzala Maneira defende legalização do estupro e anuncia 'venda' de crianças africanas

Volta e meia surgem páginas no Facebook com teor racista, misógino e com apologia ao crime. Após o cerco da rede social à "Eu não mereço mulher preta", é bom o time de Mark Zuckerberg ficar atento à "Senzala Maneira", página identificada como de igreja ou organização religiosa e com mais de 26 mil curtidas. Nela, todos os limites de ética e respeito são ultrapassados.

Uma das postagens com maior número de compartilhamentos prega a legalização do estupro.
"Pedimos à nossa presidente Dilma Rousseff que legalize o nosso esporte de caçada tão importante para a nossa maturidade sexual", diz o post. "Nós, estupradores natos, estamos cansados de tanta opressão vinda da sociedade."
Outro post recordista de engajamento — e comentários de repúdio — trata de um suposto anúncio de venda de uma criança africana.
Pelo conjunto da obra asquerosa, o Brasil  sugere àqueles que se sentiram incomodados com tais posts (assim como nossa redação inteira) que denunciem a página "Senzala Maneira".
Você pode acionar o Facebook clicando nas reticências (no topo, à direita) e, depois, em "Denunciar página".
Também é possível denunciar crime de internet no site da Polícia Federal.
ATUALIZAÇÃO:
Após a publicação desta matéria, a página Senzala Mineira saiu do ar. Foi uma vitória da mobilização dos leitores.
Curiosamente, os criadores da página já brincam na própria URL com a possibilidade de sua página sair novamente do ar. O endereço é: facebook.com/seraqueessavaicair.
Esperamos que sim.
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